A fraude transacional tem se tornado um dos maiores desafios enfrentados por empresas de diversos setores. Com a crescente digitalização de serviços e o aumento do volume de transações online, as organizações precisam adotar medidas eficazes para proteger suas operações e os dados dos seus clientes.
Este tipo de fraude, que ocorre durante uma transação financeira ou comercial, tem potencial para causar prejuízos significativos, tanto financeiros quanto à reputação de uma empresa.
O Brasil é o segundo país no mundo com maior risco de fraudes, de acordo com um relatório da Visa. O índice de risco foi de 14,24%, apenas um pouco atrás da China (14,93%).
Na América Latina, o cenário também é preocupante, com um aumento significativo nos ataques de engenharia social, que agora representam 33% dos casos de fraudes digitais na região. Em 2023, houve um crescimento de 90% no roubo de dispositivos no primeiro semestre em comparação ao mesmo período de 2022.
É fundamental que, nesse cenário, não apenas tenhamos novos serviços e formas de movimentar dinheiro e recursos, mas também soluções flexíveis e adaptáveis. Essas ferramentas precisam contar com modelos de inteligência capazes de auxiliar as áreas envolvidas na detecção de fraudes de forma mais ágil, além de fornecer informações que contribuam para ajustar a visão estratégica.
O que é fraude transacional?
Fraude transacional refere-se a qualquer atividade fraudulenta realizada durante uma transação. Ela pode ocorrer em transações de compra e venda, transferências bancárias, pagamentos online ou em qualquer operação envolvendo dinheiro ou ativos.
Em muitos casos, envolve o uso não autorizado de informações financeiras, como números de cartões de crédito ou dados bancários, com o objetivo de desviar recursos.
A fraude transacional pode assumir diversas formas, desde golpes relativamente simples, como o uso de cartões de crédito clonados, até esquemas mais sofisticados que envolvem múltiplas etapas e participantes.
Exemplos de fraude transacional
Clonagem de cartões de crédito: Uma das formas mais comuns de fraude transacional é o uso de cartões de crédito clonados. Nesse golpe, os fraudadores obtêm as informações do cartão de uma vítima por meio de técnicas como skimming (dispositivos instalados em caixas eletrônicos que copiam dados) ou phishing (e-mails falsos que coletam informações pessoais). Com esses dados, realizam compras online ou retiram dinheiro.
Roubo de identidade: Outro exemplo é o roubo de identidade, no qual o criminoso usa as informações pessoais de outra pessoa para realizar transações financeiras. Isso pode incluir a abertura de contas bancárias ou o pedido de empréstimos em nome da vítima, especialmente através da engenharia social. As empresas financeiras são particularmente vulneráveis a esse tipo de fraude, que pode levar a perdas substanciais.
Golpes em e-commerce: No setor de e-commerce, fraudes ocorrem quando golpistas utilizam dados de cartões de crédito roubados para fazer compras. As empresas de comércio eletrônico podem sofrer com chargebacks, onde a empresa acaba reembolsando o cliente verdadeiro, mas sem conseguir recuperar o produto enviado ao fraudador.
Transferências fraudulentas: Em operações bancárias, é comum que ocorra fraude transacional por meio de transferências fraudulentas. Nesse tipo de golpe, o fraudador consegue acesso a contas bancárias e desvia valores para outras contas, muitas vezes em outros países, dificultando o rastreamento.
Fraudes de pagamentos em criptomoedas: Com o crescimento das criptomoedas, surgiram novos tipos de fraude transacional envolvendo essas moedas digitais. Devido à natureza descentralizada e, em alguns casos, anônima das criptomoedas, é mais difícil reverter transações fraudulentas. Os fraudadores aproveitam essa vulnerabilidade para realizar golpes, especialmente em plataformas de troca de criptoativos.
Riscos da fraude transacional para as empresas
A fraude transacional representa riscos graves para as empresas, especialmente para aquelas que operam no setor financeiro e de comércio eletrônico. Os principais riscos incluem:
- Perdas financeiras: O impacto financeiro direto é, sem dúvida, o maior risco. As empresas que sofrem fraudes transacionais podem perder grandes quantias de dinheiro, especialmente se forem obrigadas a reembolsar clientes prejudicados ou se forem processadas por falhas de segurança.
- Danos à reputação: A confiança do cliente é essencial, especialmente em setores que lidam com transações financeiras. Uma empresa que não consegue proteger os dados dos clientes pode sofrer danos irreparáveis à sua reputação, levando à perda de clientes e à queda nas vendas. Além disso, a repercussão negativa pode afastar potenciais investidores e parceiros.
- Penalidades legais: Com a crescente regulamentação da proteção de dados e a introdução de leis, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil e o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) na Europa, as empresas podem enfrentar multas significativas se forem consideradas negligentes em suas práticas de segurança.
- Interrupção operacional: Uma fraude bem-sucedida pode forçar uma empresa a interromper suas operações para investigar o incidente, corrigir vulnerabilidades e implementar novas medidas de segurança. Isso pode resultar em perda de produtividade e impacto nas receitas.
- Fraudes internas: Não apenas agentes externos representam uma ameaça. Empresas também enfrentam o risco de fraudes internas, onde funcionários podem desviar recursos ou manipular transações em benefício próprio. Isso pode ocorrer devido à falta de controles internos adequados.
Prevenção à fraude transacional
A prevenção da fraude transacional exige uma abordagem multifacetada, combinando tecnologia, educação e boas práticas de gestão. Abaixo estão algumas das principais estratégias que as empresas podem adotar para mitigar esse risco:
Autenticação avançada: Um dos métodos mais eficazes para evitar fraudes é a autenticação robusta dos usuários. Isso pode incluir autenticação multifatorial (MFA), biometria (como a autenticação por voz) e senhas temporárias. A MFA, em particular, é uma camada extra de segurança que exige que o usuário forneça dois ou mais elementos de verificação, tornando muito mais difícil para fraudadores acessarem contas.
Monitoramento de transações em tempo real: Ferramentas que monitoram transações em tempo real podem identificar comportamentos suspeitos e alertar as equipes de segurança antes que a fraude ocorra. O uso de algoritmos de aprendizado de máquina, por exemplo, permite que sistemas detectem padrões incomuns de transação, como compras de grandes quantias em locais inesperados.
Inteligência artificial para detecção de fraudes: A inteligência artificial (IA) é uma ferramenta poderosa na luta contra fraudes. Sistemas baseados em IA podem analisar vastas quantidades de dados em tempo real, identificando padrões de comportamento que podem indicar tentativas de fraude. A biometria de voz, por exemplo, é uma tecnologia que usa IA para identificar fraudes em canais de atendimento, comparando a voz do usuário com perfis armazenados.
Educação e treinamento: Funcionários devem ser treinados para identificar sinais de fraude, especialmente em setores vulneráveis como o atendimento ao cliente e o departamento financeiro. Além disso, clientes e usuários finais também devem ser educados sobre como proteger suas informações e reconhecer golpes comuns, como phishing.
Política de privacidade e proteção de dados: As empresas devem garantir que estão em conformidade com as regulamentações de proteção de dados, como a LGPD. Isso inclui adotar medidas para proteger os dados sensíveis dos clientes e implementar políticas claras sobre como as informações são coletadas, armazenadas e compartilhadas.
Uso de blockchain: Em alguns setores, o uso de blockchain pode ajudar a prevenir fraudes transacionais. Essa tecnologia permite que as transações sejam registradas em um livro-razão descentralizado, o que torna muito mais difícil a manipulação ou adulteração de dados.
Auditorias e revisões regulares: As auditorias de segurança regulares ajudam a identificar vulnerabilidades antes que elas sejam exploradas. A revisão constante de processos internos e controles financeiros também é essencial para prevenir fraudes, tanto internas quanto externas.
Prevenção à fraude com o FraudShield
A fraude transacional representa uma ameaça crescente, especialmente em um mundo onde o volume de transações digitais continua a aumentar. Empresas de todos os setores devem estar cientes dos riscos associados a esse tipo de fraude e adotar uma abordagem proativa para mitigá-los.
A implementação de tecnologias avançadas de segurança, como IA e autenticação multifatorial, juntamente com práticas sólidas de gestão e a educação de funcionários e clientes, são medidas essenciais para proteger a organização contra perdas financeiras, danos à reputação e possíveis penalidades legais.
O FraudShield, plataforma antifraude da Minds Digital, oferece uma solução para detecção e prevenção de fraudes de forma instantânea, combinando tecnologia avançada com automação e análises em tempo real. Ao adotar essa plataforma, as empresas conseguem fortalecer a segurança nas operações de autenticação, aprimorar a experiência do cliente, reduzir custos e otimizar processos.
Veja como o FraudShield atua na detecção e prevenção de fraudes em empresas de diferentes setores:
Ação recomendada: O FraudShield detecta tentativas de fraude em tempo real e sugere ações recomendadas para cada tentativa de autenticação. Isso permite que a equipe de segurança ou operação responda rapidamente, bloqueando transações suspeitas ou adotando medidas preventivas.
Automatização: A plataforma possibilita a automação de processos com base nas regras de negócio da empresa. Assim, muitas operações podem ser realizadas automaticamente, liberando recursos para atividades estratégicas e aumentando a eficiência operacional.
Integração com CRM: Além de proteger contra fraudes, o FraudShield pode ser integrado aos sistemas de CRM, permitindo que os insights sobre comportamentos suspeitos e tentativas de fraude sejam aplicados diretamente nas interações com clientes. Isso garante a personalização do atendimento sem comprometer a segurança dos dados.
Redução de custos: Com automação e centralização de dados, o FraudShield permite que as empresas operem de maneira mais eficiente, reduzindo custos com pessoal e processos manuais. Ao mesmo tempo, a segurança é reforçada, mitigando os riscos financeiros relacionados a fraudes.
Agilidade nas operações: Um dos principais diferenciais do FraudShield é a rapidez nas análises e autenticações de clientes. A centralização de dados e as análises em tempo real possibilitam a identificação rápida de comportamentos suspeitos, acelerando a resposta a incidentes e aumentando a proteção geral.
Tomada de decisão assertiva: A plataforma oferece dados detalhados e insights sobre cada interação, permitindo decisões mais precisas. Com informações mais completas, as equipes podem agir com assertividade, evitando fraudes sem prejudicar a experiência de clientes legítimos.
Melhoria na experiência do cliente: O FraudShield garante autenticações rápidas e seguras, eliminando a necessidade de métodos tradicionais como senhas ou dados pessoais. Isso não só fortalece a segurança, mas também simplifica o processo para o cliente, resultando em uma experiência mais fluida e sem frustrações.
Implementação simplificada: O FraudShield é facilmente integrado aos sistemas já existentes, sem interrupções nas operações diárias. A Minds Digital, parceira de grandes players tecnológicos, assegura uma implementação ágil e compatível com as ferramentas mais utilizadas no mercado.
Conheça mais sobre a funcionalidade do Mapa da Fraude no FraudShield:
A seguir, você vai aprender sobre: